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Os apaixonados pelos filmes de Ettore Scola e Federico Fellini irão se encantar com esta homenagem de um amigo ao outro. O encontro dos mestres da direção se deu na redação do famoso jornal italiano, Marc´Aurelio, na década de 1950, e, a partir dali, eles nunca se separaram.
Esse filme de Scola, "Que Estranho Chamar-se Federico", mostra cenas nostálgicas dos trabalhos de Fellini: as noitadas madrugada adentro, quando ambos davam carona a prostitutas, pintores, e quem surgisse de interessante pela frente, em busca de um pouco de conversa e ideias para seus trabalhos; as conversas nos cafés de Roma, onde colocavam o papo sobre roteiro, caricaturas e filmes em dia; a cena de Fellini, filmando "La Dolce Vita" para "Nós que nos amavamos tanto", de Scola e muito mais. Através do meu olhar de fã, encantei-me em ouvir um pouco de Nino Rota (sou apaixonada pela trilha de Amacord), tão associado aos trabalhos do 'Maestro' e deliciei-me com a cena em que a mãe de Marcello Mastroianni reclama com Ettore que ele deixa seu filho feio nos filmes, enquanto que Fellini só o mostra belo! Coisas de mãe, coisas de Fellini, coisas de Scola...
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Para a homenagem ser completa, Que estranho chamar-se Federico - Scola conta Fellini foi realizado dentro do Estúdio 5 da Cinecittà! O filme é um achado cinematográfico para quem já é fã de carteirinha dos mestres italianos e uma ótima oportunidade para aqueles que desejam conhece-los.
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