"Lendas da Vida", golfe e coaching em Savannah
“Lendas da Vida” (The Legend
of Bagger Vance) é uma joia a ser descoberta por quem ainda não teve a
chance de assisti-lo. Robert Redford dirigiu um filme com uma história
bem contada, de estética impecável e uma bela mensagem no final.
Na Savannah da década de 1920, Rannulph Junuh (Matt Damon) passa de ‘grande esperança local como jogador de golfe’ para ‘um homem amargurado pelos soldados que perdeu nos campos de batalha’, de uma guerra que teve que comandar e da qual saiu derrotado. Esta situação o transformou profundamente e ele, amargurado, entregou-se ao álcool.
Na Savannah da década de 1920, Rannulph Junuh (Matt Damon) passa de ‘grande esperança local como jogador de golfe’ para ‘um homem amargurado pelos soldados que perdeu nos campos de batalha’, de uma guerra que teve que comandar e da qual saiu derrotado. Esta situação o transformou profundamente e ele, amargurado, entregou-se ao álcool.
Pouco depois do seu retorno à
cidade, mais de uma década depois do fim da guerra, Junuh encontra sua
ex-mulher, Adele Invergordon (Charlize Theron), tentando promover um grandioso
torneio de tênis para pagar as dívidas que o seu pai deixou com a construção de
um belíssimo campo de golfe, o Krewe Island, inaugurado – desafortunadamente –
logo no inicio da Grande Depressão Americana. Para bancar o prêmio do vencedor,
os patrocinadores locais exigem a participação de um jogador nascido e criado
em Savannah e Rannulph é a escolha de todos. O rapaz, porém, está com a
autoestima em frangalhos e acredita que perdeu o seu jeito para o jogo. Para
piorar, como adversários ele terá ninguém menos que os dois ídolos nacionais do
esporte, Bobby Jones (Joel Gretsch) e Walter Hagen (Bruce McGill).
A partir deste contexto, o que o
espectador vê no filme são dois shows especiais: o primeiro, sobre o processo
de recuperação da autoestima, de uma pessoa que desceu ao inferno e precisa se
reerguer. Junuh conta com a ajuda do seu recém-contratado caddy, o misterioso Bagger Vance (Will Smith), para conduzi-lo rumo à porta de saída das trevas. Os diálogos entre os dois são verdadeiras aulas de coaching (não à toa, o filme é muito
usado por profissionais de RH durante treinamentos de formação de Coachings
profissionais). Bagger orienta Junuh até o momento em que ele precisa, e
sai de cena na hora certa para se retirar. O segundo show é um presente para os
amantes do golfe. Robert Redford caprichou no assunto a ponto de quem não conhece
detalhes do esporte, assistir a verdadeiros espetáculos em cena, naquele que
ficou conhecido - na ficção - como “O Grande Torneio de 1931”.
Fotos: divulgação |
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